segunda-feira, 28 de março de 2011

Estudos sobre Lábio Leporino.

Em Reportagem na Edição de hoje do jornal Estado de Minas, leio que um consórcio formado entre várias universidades, juntamente com a Fiocruz e a Fapemig ( Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), está buscando descobrir as causas do Lábio Leporino, uma fissura no palato congênita que tem prevalência de um caso para cada 700 nasciementos em todo o mundo.
Este projeto que conta com financiamento do CnPq, se baseia na coleta e estudo de DNA  da saliva dos pacientes que possuem esta deformidade e são atendidos nos centros de referência. As pessoas selecionadas são aquelas que apresentam a fissura lábio palatina, mas que têm pais que não apresentam o mesmo problema. A meta é pesquisar indivíduos de várias partes do país a fim de se verificar se as causas têm relação com etnia ou áreas geográficas de ocorência.
Até então as fissuras lábio palatinas vinham sendo tratadas como deformidades que apresentavam causas multifatorias, ou seja, uma parte genética e outra ambiental ( cigarro, bebidas alcoólicas) pela mãe durante a gestação ou deficiência de vitamina nos três primeiros meses da gravidez.
A prevalência da lesão é mais comum em homens sendo de 2 casos em indivíduos do sexo masculino, para 1 mulher e 63% dos fatores que causam as fendas são ainda desconhecidos.
A pesquisa então permitirá conhecer os fatores genético envolvidos na deformação, a distribuição de casos pelo Brasil e principlamente, estudar as formas clínicas, subclínicas das fissuras orais, a relação das mesmas entre familiares dos paciente afetados e a estratificação dos indivíduos por ancestralidade.

Tratamento Cirurgico é gratuito pelo SUS

Para tratamento, após passar por avaliação de equipe Multidisciplinar, o paciente é encaminhado à cirurgia plástica, e o restante do tratamento é feito nas unidades de referência credenciadas pelo Ministério da Saúde.
Para haver chances de maiores de sucesso, a criança deve ser operada no máximo até 3 ou 4 anos de idade e o mais interessante, a deformidade pode ser diagnosticada ainda no período da gestação.

Fonte: Jornal Estado de Minas, número 25.253, página 16.


Abs.

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