sexta-feira, 22 de abril de 2011

Lições de um Hobbie.

 Desde que mudei com minha família para nossa casa, temos um espaço onde iniciamos um jardim. No início era uma terra dura e ressecada pelo longo período de seca e falta de cuidado, afinal os pedreiros estavam construindo a casa e depositaram muito entulho no "jardim".
Começamos então a plantar algumas coisas naquele solo. De imediato perdemos uma muda de alecrim, depois uma de mamão e algumas flores. Vimos a necessidade de melhorar aquela terra!
Comprei na flora duas " Buchinhas paulistas" e um fetilizante. O vendedor me orientou a colocar uma colher de chá na raiz das plantas e regar. Exagerei na dose, coloquei mais do que o indicado e perdi plantas, inclusive um pé de limão que tentava recuperar do período de seca. Veio nova orientação: cutucar a terra ressecada para torná-la fofa, colocar areia por cima e terra vegetal, além de esterco. "Mandei ver" e optei por remover o pé de limão, já morto e trocar por dois pinheiros. Meu cunhado esteve em casa e plantou várias mudas de plantas e flores. Comecei a cuidar mais, sempre "afofando" a terra e regando. 
Agora, depois de quase 6 meses de estadia na casa e manutenção do jardim, estamos vendo os resultados: já floresceu uma margarida, a Bougainville em total crescimento e abrindo as flores,colhemos hortelã para o chá quase todas as noites e minha filha já pega as suas folhinhas para cheirar,além de vermos a goiabeira florescendo, a laranja crescendo, o manjericão sendo usado nos temperos e agora a pouco, joguei esterco no canteiro e plantei alecrim ( agora acho que vai para frente!).
E todo esse texto aí de cima foi para eu fazer uma comparação com a nossa vida. Há momentos em que estamos " na seca" ou seja, nada que iniciamos não vai para frente. Tentamos de tudo, aplicando este ou aquele conselho e alguma coisa começa a melhorar ou piora de vez. Mas, quando vamos caminhado, dando os passos corretos e principalmente tendo paciência de ver  o tempo agir, nos alegramos com os resultados obtidos. Na vida, perseverança e paciência são ingredientes que não podem faltar para se conseguir êxito nas     
atividades.

Abs.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O mofo que salva

vem do mofo comum! o maior agente curativo desta guerra!, proclamava o anúncio na edição de Life de 14 de agosto de 1944. Durante 2500 anos, usaram-se bolores para combater infecções. Seus efeitos, porém, eram mprevisíveis, às vezes tóxicos. Isso até 1928, quando o médico escossês Alexander Fleming notou que uma pequena quantidade de mofo que crescera numa cultura de estafilococus destruía as bactérias. Mais tarde, ele deu ao extrato do bolor o nome de penincilina. Só no começo da década de 1940, depois que outros cientistas refinaram o potente antibiótico, os grandes laboratórios farmacêuticos iniciaram sua produção em massa. A descoberta  casual de Fleming revolucionou o tratamento de infecções antes consideradas incuráveis: pneumonia, escarlatina, febre reumática, sífilis, tétano, gangrena. O "milagre" da penincilina levou a seu uso excessivo, o que favoreceu os micróbios. Recentemente, surgiram os tipo invulneráves de "superbactérias"- o que Fleming já previa em 1945.


Nota: este texto foi extraído de uma revista Veja do ano 2000. Já citava as "superbactérias", que hoje são uma praga no tratamento de infecções. Foi uma novidade para mim saber que Fleming previu o aparecimento de cepas resistentes de bactérias pelo uso indiscriminado do antibiótico.

Abs.

sábado, 9 de abril de 2011

Será que foi apenas o Bulling?

O comentário da semana com certeza "girou" em torno da tragédia na Escola do Estado do Rio de Janeiro, onde aquele rapaz adentrou armado e descarregou sua revolta em vários tiros e fez 12 vítimas antes de se suicidar após ser alvejado por um policial Militar.
Ele deixou uma carta onde expressou suas convicções religiosas e algumas orientações de como e quem deveria manipular seu corpo após a morte!
Colocaram a culpa no caráter do rapaz, que era de poucas palavras, reservado, de boa índole, mas de comportamento isolado e de poucos amigos. Disseram que ele sofria humilhações nesta escola quando foi estudante lá, o que pode ter desencadeado a sua "revolta".
Na minha opinião a tragédia foi resultado de uma série de coisas. O Bulling sofrido pelo rapaz na sua época de estudante foi o gatilho, afinal a sua ira tinha que ser devolvida. Mas outro fator é questão segurança.As escolas estão muito vulneráveis. Deveria haver mais rigor dos porteiros em barrar a entrada de pessoas que não sejam alunos, professores, funcionários em serviço. Se o cara disse que iria à secretaria buscar um histórico, alguém da portaria deveria ir buscar para ele que deveria esperar do lado de fora.
Seria uma utopia da minha parte, mas sou favorável à detectores de metal nas escolas, afinal, vez ou outra leio nos noticiários que encotraram alunos armados dentro das salas de aula.
Agora voltam a comentar a questão do desarmamento do cidadão, mas, enquanto se encontrar nas esquinas e locais já "manjados" pelos jornalistas e PMs pessoas que vendem revólveres por "cem contos", a aquisição dessas armas não acabará nunca.
Fica um vazio pela perda destas crianças e a obrigatoriedade de repensarmos a segurança de nossa sociedade.

Abs.

sábado, 2 de abril de 2011

Satisfação garantida ou.....a criança de volta!

Tomei conhecimento lendo agora o jornal que um casal do Sul do País fez tratamento de inseminação artificial para ter filho. E tiveram, nasceram três!
Porém, o pai não quis a terceira e tentou sair do hospital deixando a criança para trás. Detalhe: desde o início da gravidez, casal sabia das trigêmeas, mas o pai queria duas.
Resultado:
OMinistério Público não liberou a saida de nenhuma delas da maternidade. O casal perdeu a guarda e as crianças foram para um abrigo. A Justiça agora irá decidir o destino delas.
O médico que acompanhou o caso, se diz surpreso e que nunca viu um caso destes em toda a sua carreira e não sabe de colegas ou psicólogos que acompanharam algo semelhante. Ele disse que ao concordarem com o procedimento para ter filhos, o casal assina um termo em que sabe das possibilidades de ter mais de um filho na gravidez e eles aceitam sem problemas. Outros querem até mesmo ter gêmeos direto!
Esse pai, me faz lembrar dos casos de direito de consumidor, onde ao se sentir "ludibriado" o comprador não aceita a mercadoria. Mas, estamos num caso que envolve filhos!!!
Se eu for comentar mais, vou esculhambar o papai "animal" e a mamãe ( que na reportagem nem apareceu a sua opinião) que com certeza deve ser uma bela de uma...
Em tempo, o casal é de Classe média alta!

Abs.