quinta-feira, 14 de abril de 2011

O mofo que salva

vem do mofo comum! o maior agente curativo desta guerra!, proclamava o anúncio na edição de Life de 14 de agosto de 1944. Durante 2500 anos, usaram-se bolores para combater infecções. Seus efeitos, porém, eram mprevisíveis, às vezes tóxicos. Isso até 1928, quando o médico escossês Alexander Fleming notou que uma pequena quantidade de mofo que crescera numa cultura de estafilococus destruía as bactérias. Mais tarde, ele deu ao extrato do bolor o nome de penincilina. Só no começo da década de 1940, depois que outros cientistas refinaram o potente antibiótico, os grandes laboratórios farmacêuticos iniciaram sua produção em massa. A descoberta  casual de Fleming revolucionou o tratamento de infecções antes consideradas incuráveis: pneumonia, escarlatina, febre reumática, sífilis, tétano, gangrena. O "milagre" da penincilina levou a seu uso excessivo, o que favoreceu os micróbios. Recentemente, surgiram os tipo invulneráves de "superbactérias"- o que Fleming já previa em 1945.


Nota: este texto foi extraído de uma revista Veja do ano 2000. Já citava as "superbactérias", que hoje são uma praga no tratamento de infecções. Foi uma novidade para mim saber que Fleming previu o aparecimento de cepas resistentes de bactérias pelo uso indiscriminado do antibiótico.

Abs.

Nenhum comentário:

Postar um comentário