Então quer dizer que o baterista do Restart, como é nome da criança? ah, vejo aqui no Google: Thomas!
Pois é meninho classe média e "filhinho de papai". Você disse que nem sabe se há civilização na Amazônia?!
Onde você estava durante as aulas geografia seu trouxa?
Na certa, batucando na cadeira um novo sonzinho e "viajando na maionese".
Vou te responder então, pois estive lá e vi a realidade de muitas pessoas que moram no meio daquela mata exuberante.
Em 2008, por imagem de satélite, se podia contar mais de 30 mil comunidades de ribeirinhos na Amazônia. São pessoas que lutam para sobreviver com pouca coisa. Se alimentam do que a mata oferece, pois, dependendo da região, comida industrializada demora dias para chegar de barco. E quando vem alguma coisa é super caro e o dono da mercadoria troca com a comunidade por produtos extraídos de lá, como Açaí, palha para vassoura etc. As escolas, quando existem, são em cabanas, com material escolar escasso e professores que dão aula sem recuros de multimídia, diferente do que tem à sua disposição e não sabe aproveitar.
As crianças se divertem pescando,nadando,brincando com os animais e se bobear nunca viram os playstations da vida.
Serviços de saúde não chegam fácil a estas localidades. Em rios de navegação fácil, alguém chega, como por exemplo a FAB, ou o Asas de Socorro, entidadade pela qual tive o privilégio de estar na Amazônia por 2 anos consecutivos como dentista voluntário. Em lugares de difícil acesso, o trabalho é maior, mas tem gente chegando lá, como um médico oftalmologista, que não me lembro o nome agora, que opera os índios em blocos cirurgicos muito bem equipados no meio da mata e salvou milhares da cegueira.
O povo da Amazônia sabe ser alegre apesar de sofrer com as cheias dos rios ( época em que as águas quase entram em suas casa e eles só saem de lá de barco) e com a seca.
Muitas não tem energia elétrica e com isso não assitem televisão e, graças a Deus, não sabem o que é Restart e que um boçal integrante desta banda disse que desconhece haver civilização na Amazônia.
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