quarta-feira, 29 de junho de 2011

Botox na Odontologia.



 A toxina botulínica-mais conhecida pelo seu nome comercial, o Botox-é famosa pelo seu uso estético na redução das rugas e na minização das marcas de expressão. Porém, poucos sabem que essa toxina pode ter um importante uso terapêutico no tratamento de doenças caracterizadas pelo excesso de contração muscular. Na odontologia em particular, a aplicação tem se mostrado alternativa eficaz no controle de disfunções mandibulares e na correção estética da exposição gengival acentuada. Com isso, o uso desta substancia tem crescido nos consultórios odontológicos brasileiros. Mas, o cirurgião-dentista, tem legitimidade técnica e ética para aplicar a toxina botulínica em alguns tratamentos odontológicos?
A Toxina é produzida pela bactéria clostridium botulinum e possui sete formas distintas que vão do A até o G, sendo o A o mais comumente usado por suas propriedades terapêuticas. Essa substância, quando injetada no músculo, bloqueia a liberação de acetilcolina, responsável pela contração, provocando o relaxamento muscular e, por consequência a diminuição da dor.Esse alívio é apenas temporário. Em Odontologia, suas aplicações são para os casos de bruxismo, disfunção temporo-mandibular, sialorréia, assimetria do sorriso, exposição gengival. 
O Conselho Federal de Odontologia ( CFO), acentua que, desde que devidamente capacitado e habilitado, possui plenas condições de fazer uso da BTX- Tipo A nos casos acima  citados. Mas adverte que " o cirurgião-dentista não pode aplicar esta substância para fins estéticos, pois este tipo de procedimento não se enquadra na área de atuação permitida a essa profissão."

Fonte: Jornal do CFO Mai-Jun de 2011.

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