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Muitos desistem do tratamento, outros adiam, sempre desmarcando as consultas. Tive uma paciente tão fóbica, que em quase 9 anos de tratamento não conseguimos terminar o planejamento, pois, ela só aparecia quando a coisa piorava e depois sumia, pois tinha pavor de tratamento odontológico. Ela começava bem, vindo com freqüência, depois começava a desmarcar e por fim desaparecia por completo.
De onde vem isso?
Acredito que a fobia odontológica vem primeiro por traumas que um adulto passou em tratamentos anteriores e segundo, por um comportamento que alguns pais que querem fazer medo nos filhos para impor sua autoridade, soltam as seguintes frases:
“-se você não fizer isso direito (ou não obedecer,etc), vou te levar no dentista para ela te dar uma injeção”.
“-vamos te levar para arrancar todos os dentes e colocar dentadura”.
“-ele(o dentista), vai usar uma broca desse tamanho para tirar o bicho do seu dente”.
“-tratar canal dóooooi demaaaaaaaais!”
E por aí vai...
Frases desse tipo, acabam associando na cabeça da criança, o dentista com algo ruim. Isso vai gerar adultos fóbicos e na maioria das vezes com sérios problemas bucais, pois nunca foram a uma consulta odontológica. E quando não há mais jeito de protelarem, o atendimento é prejudicado pelas interrupções e faltas desses pacientes.
O que fazer?
Perder a vergonha e “abrir o jogo” com seu dentista sobre os medos e fobias que o tratamento produz. Havendo este diálogo o profissional pode programar uma seqüência de atendimento adequada a cada caso de forma a amenizar o estresse do paciente.
Uma outra opção seria o acompanhamento de um psicólogo que ajudará o paciente a lidar com seus medos e fobias através de sessões de terapia e assim superar o problema.
Pense no assunto e ótimo feriado,
Abs.
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